Vamos supor que você seja involuntariamente filmado num quarto de hotel, fazendo sexo privadamente, com portas e janelas fechadas. Vamos supor também que esse vídeo vá parar no YouTube. Não sendo Paris Hilton, você não vai gostar nada da história, certo? É claro que, nesse caso, teria havido uma descarada invasão de privacidade.
Agora vamos imaginar que você faça sexo em público, na praia, na frente de um monte de turistas – gente, que como todo mundo sabe, tem a mania de andar com câmeras fotográficas e filmadoras. Agora vamos imaginar também que esse vídeo vá parar no YouTube. Nesse caso, seria invasão de privacidade também?
Bloquear o site de vídeo mais popular do mundo porque ele reproduz um vídeo de cenas públicas de sexo de uma modelo com seu namorado está entre o ridículo e o patético. Os juízes brasileiros não teriam nada mais sério para se entreter? Condenar criminosos, talvez?
Este é o desembargador Ênio Santarelli Zuliani que deu adecisão de bloqueio do site
